O cinema Gore é conhecido pelas exageradas cenas de desmembramentos vários, estripamentos, cabeças esmagadas, olhos furados, cérebros abertos e sangue, muito sangue. Filmes violentos existiram e sempre vão existir, mas o que torna o Gore irresistível são as suas imagens explícitas. Este tipo de filmes atrai as pessoas pelas suas cenas chocantes e de mau gosto. Enquanto uns se sentem seduzidos, outros poderão perguntar: "mas porque quero eu ver filmes com sangue e desmembramentos?" mas essa não é a questão. A questão é poder não vê-los, por opção. A escolha é sempre importante. Devemos poder escolher por nós, e não sancionar as escolhas de terceiros.
Amante deste tipo de cinema, passei a apreciar o género e vi: "A Noite dos Mortos-Vivos" (1968), “O Despertar dos Mortos” (1978); “O Dia dos Mortos” (1985) de George A. Romero; “Massacre no Texas” (1974) de Tobe Hooper; “Holocausto Canibal” (1980) realizado por Ruggero Deodato; “Bad Taste” (1987), “Meet the Feebles” (1989) e “Braindead” (1992) de Peter Jackson; “Suspira” (1977), “Inferno” (1980) e “Phenomena” (1985) de Dário Argento ; “Fogo Maldito” (1987) de Clive Barker; “A maldição dos mortos-vivos” (1988) foi o nome dado em português ao filme de Wes Craven, “The serpent and the rainbow”. Ainda bem que o filme não foi traduzido à letra, senão teria ido ao cinema com a minha filha a achar que ia ver um filme do principezinho.