quarta-feira, 27 de maio de 2009
Uma chamada para o mundo
Macacas me mordam!
A história é, basicamente a mesma, em versão feminina, desta feita em jeito de sátira ao King Kong de 1933. A gorila Queen Kong vai apaixonar-se pelo protagonista da história, Ray Fay (Robin Askwith), protegendo-o dos perigos da selva. O trocadilho dos nomes acentua o tom irónico do filme, visto que a actriz Fay Wray era a “namorada” do King Kong. Embora Ray sinta alguma coisa pela gorila, não vai evitar que a raptem e a levem para a cidade.
Filme em tom de gozação, cómico/dramático, musical e com muitas mulheres quase despidas (algumas até valem a pena), chega a ser considerado um filme de culto para alguns cinéfilos menos exigentes.
terça-feira, 19 de maio de 2009
O menino dança?
domingo, 10 de maio de 2009
"Grande Vaca!"
sábado, 9 de maio de 2009
Eu, viúva, 8 anos
Entro numa casa onde só há mulheres. Que fazem elas ali? Onde estão os homens que deveriam tomar conta de nós? Onde está a felicidade destas pessoas que estão apenas à espera que o tempo passe? Não percebo.
"Água" (2005), da indiana Deepa Mehta é o último filme da trilogia Elementos, a que pertencem também "Fogo" (1996), e "Terra" (1998).
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Tatoos
“A Luz” (1987), do Maliano Souleymane Cissé, que vi no cinema ACS em Alvalade, foi um desses filmes. Pouco me lembro. Para além da fotografia, recordo vagamente a viagem de um homem com poderes mágicos. Nunca me esqueci do nome do realizador, do título do filme e da sensação de ter saído do cinema "iluminado".
“Café Bagdad”, realizado pelo Alemão Percy Adlon em 1987, foi outro dos casos. Ainda tenho presente as personagens do filme, as vidas de pessoas que encontramos todos os dias, mas cuja vulgaridade não nos leva a procurar conhecer mais a fundo como, por exemplo, a gorda Jasmin (Marianne Sagebrecht).
A cor dos filmes de Akira Kurosawa transmitiram-me sensações inesquecíveis. Pode parecer uma mera curiosidade, mas o facto de os filmes serem previamente desenhados em papel pelo realizador, não é puro acaso. Lembro-me de "obrigar" os meus pais e o meu irmão a ir ao cinema mundial ver o "RAN" (1985). Claro que aproveitaram as quase três horas de filme para dormir, enquanto eu me rendi às lutas de cores.
O primeiro filme dos Irmãos Coen, "Sangue por Sangue" (1984), foi, para mim, genial. Perfeito enredo filme Noir: marido-mulher-amante envolvidos em esquemas intensos, quase desprovido de luz (eu até tinha ideia do filme ser a preto e branco).
E quem se esquece da nudez explícita de Valérie Kaprisky no filme do polaco Andrzej Zulawski, "A Mulher Pública" (1984)?
Enfim, poderia estar aqui a escrever páginas e páginas sobre pormenores que nunca me abandonaram em filmes que outrora vi. São esses pequenos-grandes nadas que os tornam especiais, autênticas tatuagens.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Brincar aos médicos
Se te propusessem matar alguém, quem matarias? Será mesmo preciso uma razão para matar? Ou qualquer motivo serve? Como animais que somos, fará parte da natureza humana?
Patologia (2008) - derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo - de Marc Schoelermann, é um filme extraordinário e inquietante. O início do filme remete para uma possível realidade passada numa morgue, e desafia o bom senso, no sentido em que os cadáveres são tratados como brinquedos de carne e osso. Um grupo de jovens médicos-legistas entra numa escalada competitiva, um verdadeiro "jogo", para conseguir determinar as causas da morte. A rivalidade entre colegas obriga a um despique constante para eleger aquele que consegue descobrir a razão do corpo estar sem vida. Mas, a certa altura, o grau de exigência das autópsias deixa de ser desafiante, e a busca de novos estímulos leva-os a estados alucinantes e inconscientes. Há que subir de patamar.
"Let's take a look inside"?