A forma como enfrentaríamos a morte das pessoas seria diferente se trabalhássemos com ela no dia-a-dia? Tornar-se-ia banal? A questão faz-nos pensar na maneira como abordamos o tema da morte. Morgues, cemitérios e agências funerárias tratam a morte por "tu". Médicos, bombeiros e soldados enfrentam-na todos os dias. Outros... "brincam" com ela.
Se te propusessem matar alguém, quem matarias? Será mesmo preciso uma razão para matar? Ou qualquer motivo serve? Como animais que somos, fará parte da natureza humana?
Se te propusessem matar alguém, quem matarias? Será mesmo preciso uma razão para matar? Ou qualquer motivo serve? Como animais que somos, fará parte da natureza humana?
Patologia (2008) - derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo - de Marc Schoelermann, é um filme extraordinário e inquietante. O início do filme remete para uma possível realidade passada numa morgue, e desafia o bom senso, no sentido em que os cadáveres são tratados como brinquedos de carne e osso. Um grupo de jovens médicos-legistas entra numa escalada competitiva, um verdadeiro "jogo", para conseguir determinar as causas da morte. A rivalidade entre colegas obriga a um despique constante para eleger aquele que consegue descobrir a razão do corpo estar sem vida. Mas, a certa altura, o grau de exigência das autópsias deixa de ser desafiante, e a busca de novos estímulos leva-os a estados alucinantes e inconscientes. Há que subir de patamar.
"Let's take a look inside"?
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